daigoodgirl

daigoodgirl
DaiGoodGirl.blogspot

terça-feira, 28 de setembro de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

Música

“Música, estou tão apaixonada pela minha música. Pelo jeito que ela me faz agir!” – Music (Joss Stone feat. Lauryn Hill)
Bem, faz um bom tempo que venho pensando em escrever sobre isso, mas hoje quando acordei o desejo foi ainda mais forte, duas coisas principalmente me motivaram.
1º - Estava eu no Twitter, quando fico sabendo que o Strike foi indicado a melhor banda de Rock do ano;
2º - Liguei a TV hoje cedo e no Hoje Em Dia de sábado estava o Biquíni Cavadão, tocando ao vivo e falando da história da banda.
Daí, eu comecei a pensar no que escrever e tudo o mais, tava meio perdida, quando do nada, depois do almoço, eu ligo a bendita TV na MTV Brasil e tava passando um Show do Nirvana, nossa, quase tive uma síncope nervosa.
Pra quem não me conhece, e pra quem conhece também, eu sou fã do Nirvana desde criança, a banda acabou quando eu mal tinha 7 anos de idade, mas sou do RJ, cresci ouvindo a saudosa Radio Cidade, uma rádio que só tocava o melhor do Rock.
Eu nasci em Dezembro de 1985, ano no qual acabou a ditadura militar e no qual a maior parte das bandas de Rock nacional (as boas, pelo menos) surgiram. Desse período de final de ditadura temos: Barão Vermelho, Legião Urbana, Capital Inicial (Pra quem não sabe, o vocalista do Capital e o Baterista do Legião, se não me engano era baterista, são meio irmãos. As duas bandas surgiram após a tentativa frustrada de juntas fazerem algo, o nome inicial da banda era Aborto Elétrico e dele saíram os integrantes do Capital Inicial e do Legião Urbana. Mas Wikipédia a parte, vamos voltar pro ponto centrar!), Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Titãs, Nenhum de nós, Biquíni Cavadão, Engenheiros do Hawaii (Lê-se como em inglês, com o W com som de U. E não com som de V, como em português.), entre outras. Os anos 80’s foram os anos de ouro do rock nacional, uma época em que até éramos inspirados pelo que vinha de fora, mas não éramos meras cópias deles. Daí você pergunta, como você sabe de tudo isso se tinha acabado de nascer? A única coisa que posso dizer é que sinto que nasci no tempo errado, que eu deveria ter nascido nos anos 70’s, eu teria sido muito mais feliz. Se eu tivesse nascido em 75, estaria com apenas 10 anos quando essas bandas surgiram, mas teria crescido dentro do ambiente maravilhoso que elas criaram. E em 92 eu estaria por volta dos meus 17/18 anos, teria me enfiado no meio dos caras-pintadas, teria posto o Collor pra fora do governo. Sim, eu sei que já era nascida e já entendia tudo, mas ainda não podia fazer nada em relação a isso. Viver esses momentos de música e política me fizeram em partes a pessoa que eu sou hoje. Sou o tipo de pessoa que tem resposta ou argumento pra tudo, que não aceita simplesmente o que dizem, que debate, sou uma pessoa extremamente politizada. Quem me conhece sabe bem que não minto. Sou aquele tipo de pessoa de “conteúdo” que gosta de conversar, que transita das conversas mais úteis às mais fúteis. Que lê livros com estudos científicos, mas que lê Harry Potter, que lê Dan Brown, lê Tolkien, lê até autores russos. O que isso tudo tem haver com música? Muita coisa, baby! Toda a minha personalidade foi forjada pela música que ouvi na minha infância e adolescência, pelo modo como me encaixei na cultura. Claro que como todo adolescente eu vive os sonhos POP do momento, eu segui modinhas e tendências, mas não porque eram modinhas e tendências, mas porque eu realmente gostava. Não censuro quem goste de Justin Bieber ou Restart porque curte o som deles. Vou criticar aquele que fala que curte, mas que semana que vem não curte mais, aquele que curte colírios da capricho porque os caras são bonitinhos, que talento aquele moleque tem, meu Deus? Critico todo pseudo emo que diz sofrer demais, que o mundo não o deixa de perturbar, porém nem sabe o que é dor de verdade, fome de verdade ou qualquer tipo de mazela do mundo real. Critico pessoas que vivem em um mundinho de fantasias, que não têm a mínima noção de realidade, não têm o mínimo censo de ridículo.
Admito que seja meio radicalista quanto a isso tudo, acho meio inconcebível alguém dizer que aquela coisinha colorida do Cine, do Restart é música de qualidade, eles podem ganhar quantos prêmios Multishow e MTV forem, não respeito porque é votado pelo público. Até o NX Zero ganhou um pouquinho meu respeito quando ganhou um Grammy. Continuo não gostando da banda, a voz do vocalista me irrita, mas algumas letras são interessantes o suficiente pra fazerem críticos renomados da música latina darem um prêmio tão importante para eles. Mas não supervalorizemos esse prêmio, afinal a Xuxa e o Roupa Nova também ganharam. Há um nicho no Grammy exclusivo pro Brasil, então não deve ser lá grandes coisas.
Um país de bandas de rock tão excelentes nos anos 90 se tornou o país das bandinhas coloridas. Um país que no início do século XX teve gravado em sua história nomes como Tom Jobim, Elis Regina, Vinícius de Morais, Noel Rosa, Luís Gonzaga, Gonzaguinha se tornou um país das músicas iguais, das caras iguais. Isso só reflete a falta de personalidade que vive a nossa juventude.
Morro de rir cada vez que vejo o comercial dos prêmios Multishow com o Sergey, aquele no qual ele vê os indicados à melhor banda. Passam quase todas essas bandinhas coloridas do momento e no final ele pergunta: “Tem coisa repetia aí, não?”. O repórter diz que não. Eu digo que sim. Dá tudo no mesmo tudo a mesma coisa, as mesmas letras insossas. Tá tudo muito igual.
Agora vem aquela garotinha histeria, fã do Restart dizer: “Isso é uma puta falta de sacanagem, tá? Nem sei quem é esse velho! Ah fala sério... O que ele entende de música?”. Minha única resposta é: “Ele entende muito mais que você, garotinha ignorante, que não sabe nada da vida, que acha que vai ser muito diferente da sua mãe quando tiver uma filha. Novidade? Não vai. O mundo é assim, para de se sentir inconformada com a situação do país, que você por sinal nem sabe qual é, levanta e age!”. Mas agir já exige muito, exige raciocínio, exige inteligência, exige energia. Tudo que essa geração preguiçosa de hoje não tem. Seus pais estragaram você, boa foi a geração dos meus avós. Seus pais fizeram de tudo, trabalharam até não poder mais pra dar tudo o que você precisa e no final das contas você acha que estudar é muito difícil, que nada na sua vida dá certo, que sua vida se resume às redes sociais da internet. Na verdade, ao pensar que estavam lhes fazendo um bem, seus pais faziam um mal. A atual geração é preguiçosa e acomodada, não entende nada do mundo e nem de política.
O que isso tem haver com música? Tudo, se houvesse uma única banda na geração atual que fosse capaz de dizer o que o Legião dizia, de cantar o que o Cazuza e seu Barão Vermelho cantavam, os jovens talvez começassem a ver que o mundo não é cor de rosa, que há muito mais coisas por aí do que o quartinho de um adolescente, que o mundo tá atolado em problemas, sejam eles políticos, econômicos ou ambientais e tudo que os jovens de hoje sabem é chorar e dizer que suas vidas são uma M**** porque eles querem algo que não podem ter.
Vou parar de bater na mesma tecla, apenas digo uma coisa! Vou criar meus filhos com a exemplar criação que tive dos meus pais, vou deixar meu filho ter o próprio gosto musical, mas vou mostrar pra ele as maravilhosas bandas dos anos 80’s e 70’s. Vou ouvir desde Led Zeppling, Pink Floyd, Deep Purple, Metallica, Iron Maiden, Nirvana (tinha que ter, senão não era eu xD) à Legião Urbana, Barão Vermelho, Cazuza, Titãs e afins... Fazê-loele pensar, ver que o mundo não gira em torno do umbigo dele, vou tentar politizar meu filho. Se no final ele virar mais um adolescente alienado, não vai ser porque eu não tentei!
Só um último conselho: Tentem crescer, tentem aprender, tentem olhar além do seu umbigo. Leiam, e não só o Twitter, se atualizem e curtam boas músicas, pergunta pros seus pais, eles vão ter algo interessante a lhes dizer.
Minha paixão e dedicação pela música só merece esse vídeo:


Queria eu ter talento como ela e poder cantar tão docemente e com tanta verdade!

sábado, 10 de julho de 2010

Dulce Maria - Inevitable

Apenas para falar um pouco do meu amor! Quero que todos saibam que eu sou Dulcete de carteirinha, roxa e nada muda isso!


terça-feira, 6 de julho de 2010

Viva a Diversidade!


Bem, há muito tempo que não posto nesse blog, na verdade não posto em nenhum, minha última postagem foi de como eu estava feliz e realizada depois de ir ao show da Anahi. Pois bem, nesse meio tempo aconteceram muitas coisas, a maioria delas pra me afastar mesmo do blog, nesse tempo todo, o momento que eu mais quis vir aqui escrever e desabafar foi quando assassinaram meu irmão, mas a dor era muito grande e eu realmente não tinha idéia do que escrever. E sinceramente? Para escrever algo do qual eu poderia me arrepender depois, ou algo cheio de ódio e rancor, eu preferi não escrever nada.

                Admito que durante algum tempo, meu maior problema de escrever era ver que não havia ninguém, ou quase ninguém, vendo meus posts. Hoje mesmo entrei no meu blog e vi que só tive 49 visitas desde que fiz o blog. Isso para um escritor é meio frustrante. Eu também andava sem inspiração, pelo menos algo direto, mas hoje eu volto e com a corda toda. Duas coisas me motivaram a voltar a escrever, na verdade duas pessoas: Dulce Maria e Anahi. Inspirada pela Betty, do Ugly Betty que tinha um blog que quase ninguém lia e mesmo assim ela não deixava de escrever, eu resolvi que mesmo que ninguém leia, eu vou continuar escrevendo. E o que melhor para a reestréia do meu blog que falar de duas das pessoas que mais amo nesse mundo? Pois bem, vamos direto ao ponto.

                Em 5 de Maio de 2006 algo muito importante aconteceu na minha vida. Eu fui demitida do meu primeiro emprego! Tá, sei que não é uma forma muito boa de começar uma história, não é? Falando da sua primeira demissão. No entanto, foi nesse dia que minha vida mudou por completo. Eu fui demitida no meio da tarde, o horário dos meus amigos saírem seria apenas à noite. E eles queriam que eu fosse embora junto com eles, queriam tomar uma cerveja, eles, não eu pois não bebo kkkk... Queriam se despedir de mim em grande estilo. Mas como fazer pra fica das 16:45h até às 22h esperando por eles? Bem, para mim a solução foi bem simples, eu trabalhava como operadora de telemarketing, essa profissão infame que dá o primeiro emprego de muita gente,  para a Itaucard, pois bem, fui demitida, mas possuía amigos no prédio inteiro, fui pra Credicard Itaú e fiquei com um amigo meu lá, passei o dia todo fazendo companhia à ele, esperando o expediente acabar. Por volta das 19h eu fui para a sala de lanches comer algo e a TV da sala estava sintonizada no SBT e, não mudava para outros, na verdade o SBT era o único canal que pegara, justamente neste horário começava a novela Rebelde. Eu não suportava a novela, na verdade nunca nem havia visto, só que convenhamos, quem aguenta a voz da Dulce, da Anahi e do Christian em português, cantanto Rebelde às 15h no meio da Uruguaiana (Pra quem não conhece, a Uruguaiana seria a 1º de Março em SP, ou seja o inferno na terra kkkk...)? Eu é que não era! Mas como não tinha nada pra fazer, fiquei sentada assistindo. E esse foi o dia que mudou a minha vida. Definitivamente!

                No dia seguinte, no mesmo horário fiel, eu ligava a TV em casa para assistir a novela, com a velha desculpa de que não havia nada pra fazer. E desde a primeira vez que eu assisti a novela me apaixonei, de verdade. Eu peguei a novela já com a segunda temporada começada, mas me encantei com a Roberta desde o primeiro minuto, aquela menina de opinião forte, abusada, que desafiava Deus e o mundo, lembrava a mim mesma alguns anos atrás, no meu início de colegial. Eu fui uma Roberta Pardo, uma rebelde incorrigível, com um senso de justiça exacerbado. Eu fui aquela adolescente abusada, controversa, de humor negro. É, eu fui o exemplo vivo de Roberta, vai ver foi por isso que me apaixonei pela novela. E tinha também a Mia Colucci, eu ria cada vez que a via. A Barbie era incrivelmente parecida com a minha melhor amiga Renata, com exceção dos desmaios, as frescuras e dilemas da Mia eram os mesmos da minha Renata. E nós éramos melhores amigas, inseparáveis. Assim como a Mia e a Roberta, mesmo quando elas tentavam fingir que não. Eu fui pesquisando sobre as atrizes, ouvindo as músicas, entendendo o mundo que eles viviam e me apaixonava cada dia mais, era impressionante ver que os dilemas, as dores, as angustias das pessoas são as mesmas em qualquer lugar do mundo. E ver a mim mesma refletida em alguém fez com que eu procurasse saber cada vez mais sobre aquela pessoa, quem era a Roberta? Bem, o nome da atriz era Dulce Maria Espinoza Saviñon, ou só Dulce Maria, tinha 20 anos, assim como eu, sagitariana, fazia aniversário 14 dias antes do meu. Esse foi meu boom... Foi o estopim para que eu me tornasse uma Dulcete de carteirinha. Eu via na Dulce e na Roberta a mim mesma, pois as duas representavam a mim. A Roberta era meu eu adolescente, imatura, justiceira e tudo o mais que já falei anteriormente e a Dulce era uma mulher mais madura, apaixonada, centrada e com qualidades de um coração tão puro e cheio de amizade que enchem meus olhos de lágrimas só de pensar em descrevê-los.

                A partir de 5 de Maio de 2006 eu passei a viver, comer, dormir, respirar um mundo completamente rebelde. Sofria juntos com eles e sorria junto também. Passei a amá-los de tal forma que me doía vê-los chorando, mesmo em cena. A bem da verdade choro até hoje quando revejo as cenas da novela e os vejo sofrendo e chorando. Com o fim da novela – e que final aquele hein? Como pode haver tanta emoção em uma só cena? –, eu passei a me dedicar à banda com todo o meu coração, iniciei um projeto de Fã-clube, o RBD, mi vida, mi filosofia y mi religión, que não deu certo, comprei CDs, DVDs, só nunca fui a um show deles. Meu maior arrependimento. Fazer o quê? Vida de gente crescida, né? Eu tenho 24 anos, já tinha mais de 20 quando comecei a curtir a novela e a banda, tinha responsabilidades como trabalho, vestibular, faculdade e nunca pude ir à um show deles, realmente queria ter podido ir, mas não fui e fim de história.

                Num dia muito triste da minha vida eu recebi uma das piores notícias que um fã poderia ter, o RBD ia se diluir. Nossa, como eu fiquei com raiva da Maite na época, joguei toda a culpa do final da banda nela, pois ela estava engrenando uma carreira de atriz e estava se ausentando muito da banda, só que convenhamos, eu não sou criança, parei, analisei, demorou, mas vi que não tinha nada haver, que eles tinham um contrato de 5 cds em espanhol, gravaram, o contrato pra banda acabou, cada um seguiu o que seu coração mandava a partir daí. Quase um ano depois do fim do RBD, ou foi um ano, nem sei. Eu recebo a notícia de que a Anahi vinha ao Brasil, meu coração palpitou de tristeza e alegria, como eu ia fazer pra ir se estava desempregada e os ingressos eram relativamente caros? Bem, pra minha alegria a Anahi fez uma coisa que nenhum artista teve a coragem de fazer até hoje, ela fez um show onde o ingresso mais caro seriam apenas R$100,00. Pra minha sorte, uma amiga comprou o ingresso do show do Vivo Rio no cartão de crédito dela e eu fui ao show, tava tão nervosa, ansiosa e eufórica que fiquei batendo fotos e mal curti o show, mas pra mim valeu a pena, eu vi a Anahi de perto. Nossa, como ela é linda, perfeita, como sua voz é doce e encanta a quem estiver por perto. Chorei horrores ao ver as lágrimas escorrem do seu rosto enquanto cantava “Te Puedo Escuchar”, mal sabendo do que falava a música. Foi mágico! No dia seguinte eu chego em casa quase sem voz,  depois da aula da faculdade, cansada e entro no MSN, pra gritar que fui ao melhor show do mundo e minha amiga diz que a amiga dela tinha desistido de ir no show porque estava doente e me chamando pra ir com ela, quase tive um infarto. Caramba... Eu ia a dois shows seguidos da Anahi? Era mais do que eu poderia pedir. Lavei minha camisa do show do dia anterior, centrifuguei e coloquei pra secar no sol escaldante que faz no Rio de Janeiro em Novembro e fui tomar banho e me arrumar, peguei a camiseta meia hora depois, quase seca e fui me encontrar com a minha amiga, fomos pro show do Scalla. Chegando lá dei meu jeito, gastei o dinheiro da  minha passagem da faculdade, inteirei os convites e troquei o meu e o dela de pista por dois convites de VIP. Furei fila, graças à pessoas que conheci no dia anterior no show, e lá estava eu, no início da noite pra ver o melhor show da minha vida DE NOVO! E eu vi, esse eu vi mesmo, me empolguei, imprimi letras das músicas pra aprender a cantar, dancei, cantei, gritei, chorei de novo com “Te Puedo Escuchar” só que agora sabendo o que a música dizia (mais de um mês antes de saber que essa música se tornaria minha base de força), olhei dentro dos lindos e profundos olhos de um azul transparente da Anahi, vi seu sorriso branco que me cegava – ainda choro ao lembrar desse dia -, enfim... Me diverti como nunca.

                Você deve estar se perguntando, tá e o que eu tenho haver com isso? E o que isso tem haver com o tema do post que é a diversidade?

                Se você não entendeu, leia o post desde o início. Lá no início, no segundo parágrafo eu disse que o post era sobre a Dulce a Anahi. E lá no quarto eu disse que era Dulcete de carteirinha, lembra? Pois é... Esse é o lance. Eu descrevi com tanta meticulosidade o show da Anahi porque foi um momento mágico para mim como Dulcete. Inclusive ouvi alguns dulcetes entrarem no show dizendo que iriam zoar a Anahi, que iriam vaiá-la e que saíram com a mesma sensação de êxtase que eu do show. É impossível não se contagiar com a energia e a magia da Anahi.

                Agora, exatos oito meses depois do show do Scalla, aquele no qual eu olhei a Anahi nos olhos, eu me deparei com uma coisa muito ruim. Como eu disse muitas coisas aconteceram nesse meio tempo, inclusive a exitosa carreira da Anahi, que está cada dia melhor, obrigada. E o exitoso lançamento do primeiro single da Dulce. Correndo o risco de ser piegas, Es inevitable no enamorarse della. Kkkk...

                Bem, voltando à coisa ruim... Eu hoje entrei no meu Twitter do fã-clube que tenho da Dulce Maria e me deparo com uma notícia que me chateou muito, mais uma vez os fãs da Dulce estavam atacando a Anahi. E dessa vez se intrometendo, não sei como , na vida pessoal dela. Foi uma enorme decepção quando eu vi aquilo, ouvi as duas partes envolvidas, tanto os Anymaníacos ou ANYmais quanto a Dulcete em questão. A verdade é que às vezes há alguns dulcetes que merecem serem chamados de Dulmonios, porque tenha dó, né? Minha santa paciência, por quê? Por que atacar outra artista, ainda mais ela sendo amiga da sua artista? Da sua diva? Eu verdadeiramente não entendo! Quando achei que estava tudo sendo resolvido, pelo menos em partes, recebo um tweet com um link muito infame, um Anymaníaco, tava mais pra Animal mesmo, postou em um blog uma noticiazinha infame sobre a Dulce Maria, aquilo me deixou ainda mais decepcionada, pois como pode os fãs daquele ser tão lindo e iluminado, que tem o sorriso mais puro e que eu olhei nos olhos ser tão amargurado e infantil? Mas pensando bem, é isso mesmo... Infantilidade o que aflige esses pequenos Animais, sem o Y porque esses não merecem ser chamados de fãs da Any, e esses Dulmônios, tão mais pra demônios, mas tudo bem. Uma infantilidade que não os deixa ver o que está claro para muitos, a amizade verdadeira, simples e sincera que há entre as duas. Como eu disse antes, eu já tive a minha “Mia” e fui bem “Roberta” e sei melhor que ninguém que é uma amizade completamente possível e ao contrário do que muitos pensam, sincera e apaixonada. Sei também que, como fã, basta olhar os pequenos detalhes para perceber que assim como toda amizade elas tiveram suas diferenças, mas são companheiras há muitos anos. Se declaram amigas e irmãs.

                Como eu disse, o post é sobre diversidade, estou usando o exemplo de dois ícones jovens e latinos para mostrar que há sim a possibilidade de ser fã das duas, ou de pelo menos ser fã de uma respeitar a outra. Esse é um limite pequeno e básico a ser respeitado. Me pego pensando, que tipo de ser humano é esse que não respeita uma coisa tão básica quanto ter um gosto musical diferente? Pensem comigo, pequenas crianças. A Dulce Maria e a Anahi são expoentes da música, ambas são talentosíssimas e estão na mídia desde muito pequenas. E se você não consegue respeitar isso, que tipo de adulto você será? Aquele tipo que odeia o diferente? Seja por clero, raça ou opção sexual? Hein? Que tipo... Façamos um pequeno exercício... A partir de hoje, passe a analisar e filtrar o que fala, pare e pense no que diz e principalmente, seja mais tolerante com as coisas simples da vida, pois se continuar dessa forma você vai ser só mais uma pessoa mesquinha, sem vida e sem felicidade. Fica a dica! ;-)

                E mais uma vez... Viva a Dulce Maria, que vem ao Brasil em Agosto promover seu cd, e a Anahi, que é e sempre será diva. Às suas músicas lindas e inspiradoras e a diversidade de dois talentos tão grandes da música latina. E que Oxalá um dia tenham fãs maduros e decentes que consigam conviver juntos sem problema algum. Há espaço na música para todos, afinal, cada um tem um gosto diferente e se não fosse por Rebelde, você não conheceria nenhuma das duas! E VIVA A DIVERSIDADE CULTURAL! MÚSICA É CULTURA!

                Beijos amigos, até o próximo post. E espero que o motivo seja mais feliz! =*

 

E aqui fica um videozinho pra quem esqueceu o quão forte é a amizade das duas:

http://www.youtube.com/watch?v=HdDcsRGle9U

O verdadeiro amigo não é aquele que está do seu lado nos bons momentos. É sim aquele que quando você já está sem forças aparece a seu lado como um anjo e te apoia nos momentos mais difíceis. 

Yo si creo en las hadas... Las hadas Dulce Maria y Anahi!